É uma Síndrome (uma variedade de sintomas e manifestações) causada pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus). O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas).
Com a destruição do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidos como doenças oportunistas, que acabam por levar o doente à morte. A transmissão se dá por sangue e líquidos grosseiramente contaminados (sêmem, saliva, secreções vaginais e leite materno).
Recentemente trabalhando no meio de diagnóstico do HIV, ouvi a história de um casal de profissionais que diagnosticavam e tratavam os pacientes de AIDS. O casal possui dois filhos adolescentes e estes ficavam sob os cuidados de uma mulher que cuidava dos horários e alimentação, enquanto os pais estavam ausentes. Essa mulher começou a exibir os sinais da AIDS, o que despertou o interesse do casal. Solicitaram exames e foi detectado o HIV positivo!
Depois de providenciar tratamento e afastamento da mulher, o casal relatou o fato aos filhos, mas foi com surpresa que presenciaram um transtorno nos adolescentes. Investigando o porque da preocupação e agitação dos filhos, acabaram por descobrir que ambos haviam tido relações sexuais com a mulher que cuidava da casa. Os pais atônitos levaram os rapazes para diagnóstico; no sangue de ambos foi detectado o HIV positivo!
No início da década de 80 quando o vírus foi descoberto, o vírus era encontrado em pessoas que estavam em guetos, bordéis e entre os usuários de drogas. Mas é com muita preocupação que os profissionais da saúde pública percebem o vírus mudar seu endereço para dentro dos lares de famílias de toda e qualquer classe social.
O hábito sexual, comum a todas as pessoas, é que determina o avanço da doença. Recentemente Num editorial que acompanha o artigo do British Medical Journal, David Wilson, membro do programa de HIV/Aids do Banco Mundial, aplaudiu o relatório que especialistas em Aids lançaram um alerta de que são necessárias mais ações para persuadir as pessoas a terem menos parceiros sexuais.
A própria comunidade científica está chegando a conclusão de princípios que regem a norma cristã á milênios. Cerca de 42 milhões de pessoas é portadora do vírus HIV no mundo todo. Mais de dois terços delas vive na África, ao sul do Saara. Nos países mais atingidos, um em cada três adultos tem o vírus. Mas o problema não é exclusividade africana.
Com 14 mil novos casos globais por dia, cresce o risco de a doença também ganhar força na Ásia. A África do Sul concentra o maior número de casos do mundo, com 5 milhões de infectados. Em relação à parcela da população contaminada pelo HIV, Botsuana e Suazilândia são os países mais atingidos. Em Botsuana, quase 39% da população é portadora do HIV.
Pelo menos 28 milhões de pessoas já morreu de Aids no mundo todo. Uma pessoa jovem é infectada com o vírus HIV, a cada 14 segundos, de acordo com o Fundo nas Nações Unidas para a população. Aproximadamente 6 mil pessoas com idade entre 15 e 24 anos se contaminam a cada dia.
Críticos afirmam que os religiosos supervalorizam a AIDS e que a Tuberculose tem 30 vezes mais pessoas infectadas que a AIDS! Mas a Tuberculose é uma doença antiga. O que impressiona na AIDS é a velocidade com que ela cresce e sua fatalidade. A simples adoção da abstinência sexual e a relação sexual monogâmica coloca em controle a epidemia; mas esses são princípios cristãos e os críticos não aceitam esses métodos por serem princípios religiosos!
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