VESTUÁRIO E O SEXO OPOSTO


A Bíblia relata o surgimento do vestuário, como sendo uma necessidade após a queda do homem ao pecado (Gen.3:7 e 21). A exposição do corpo é um ato pecaminoso, nesse contexto; levando a conclusão que o vestuário é necessário (mesmo entre casais – como eram Adão e Eva) para uma moralidade comportamental.

O vestuário tem sido um ponto de discussão para os cristãos em nosso século, devido a dimensão que a sexualidade ganhou. O sexo é explorado através da exposição do corpo, e o vestuário pode permitir essa exposição, se tornando um mecanismo de atração sexual.

O vestuário é usado para a atração do sexo oposto. Arrumamos-nos bem para impressionar as pessoas; mas às vezes o vestuário é usado para seduzir o sexo oposto e atraí-lo sexualmente.

A sedução é um mecanismo natural, tanto no homem e na mulher, mas podem ser incrementados pelo vestuário e banalizados pela sensualidade. Os mecanismos de sedução tanto do homem e da mulher estão em seus dotes naturais conferidos pelo nosso Criador, e seu objetivo é a atração do sexo oposto, Mas quando supervalorizamos a sensualidade através do vestuário, tornamos extensivo a todos a exposição do corpo.

Como já relatamos, o homem é ativado sexualmente pela visão; as formas e a exposição de partes do corpo excitam o homem. Isso se torna constrangedor no ambiente de adoração, na igreja ou ambientes familiares.

Os Israelitas tinham orientações para nos momentos de adoração e sacrifício não exporem sua nudez diante de Deus (Êxo. 20:26); os sacerdotes tinham vestes santas para oficiar as cerimônias no Santuário (Lev. 16:4), e parte integrante destas roupas eram calções, que impediam a exposição do corpo, mesmo que tivessem de subir os degraus para o altar de sacrifícios.

O Salmo 29 no versículo 2 (ultima parte) diz: “Tributai a Glória devida ao Seu Nome; adorai o Senhor vestidos de trajes santos.” – aqui são mencionadas roupas santas ou separadas para a adoração. Isso era um costume em Israel e entre os Sacerdotes era uma regra; roupas especiais para a adoração, com características especiais que não expusessem o corpo.

O Salmo 96 no versículo 9 (primeira parte) diz: “Adorai ao SENHOR vestidos de trajes santos ...” (JFA / RC)– repete o conselho para a adoração de Deus – trajes ou vestes santas. O vocábulo santo, quer dizer ´separado´ ou de uso exclusivo para a adoração.

O vestuário em nossos dias, e principalmente em nosso país é voltado para a exposição do corpo.

A moda valoriza esse princípio, mas percebemos que este tipo de roupa não é próprio para nos apresentarmos diante de Deus e de nossos irmãos.

É constrangedor no ambiente de adoração sua atenção ser chamada para as particularidades do corpo de uma pessoa; automaticamente estímulos sexuais lhe são apresentados a mente, e pensamentos são gerados a partir daquela imagem.

A exposição do corpo dentro da igreja, no ambiente da adoração não é saudável para a espiritualidade, e tira a reverência que é necessária para adorarmos ao nosso Deus.

Cristãos conscientes não farão uso de roupas que valorizam ou exploram a exposição do corpo. Os pais desde cedo deveriam ensinar seus filhos a usarem somente roupas apropriadas no ambiente da igreja. É desde pequenos que aprendemos a desenvolver hábitos quanto ao vestuário, a fazer escolhas sábias sobre o que vestir para ir a igreja.

Mas não é somente a questão da não exposição do corpo, que o vestuário cristão tem por princípio; devemos nos preocupar também com o conselho deixado pelo apóstolo Pedro: “O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestes, mas o homem encoberto no coração, no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.” I Pedro 3:2 e 3.

A vaidade no vestuário é outro elemento ofensivo a Deus. Aqui são mencionadas as jóias que as mulheres costumam usar, mas a vaidade de qualquer tipo é condenada. Chamar a atenção para si mesmo é o grande objetivo deste pecado, seja por roupas ou o uso de jóias. O cristão deve crucificar o ´eu´ e permitir que valores como a reverência e a humildade lhe dominem o espírito.

2 comentários:

Anônimo disse...

"A exposição do corpo é um ato pecaminoso, nesse contexto; levando a conclusão que o vestuário é necessário (mesmo entre casais – como eram Adão e Eva) para uma moralidade comportamental."

Ivair de onde vc tirou isto? Acho que vc exagerou em seu conservadorismo retrógrado. A Bíblia não afirma isto. Também nela não está escrito que Deus abomina a nudez. Está escrito:

"Nesse mesmo tempo falou o Senhor por intermédio de Isaías, filho de Amóz; dizendo: Vai, solta de teus lombos o pano grosseiro de profeta e tira dos pés o calçado. Assim ele fez indo despido e descalço. Então disse o Senhor: Assim como Isaías,meu servo, andou trêz anos despido e descalço por sinal e prodígio contra o Egito e contra a Etiópia." (Isaias 20:2-3).

Se fosse repudiante a Deus a nudez humana, não teria dado esta ordem ao seu servo. Também teria permitido que seu Filho estivesse exposto nu na cruxificação.

Achei interessante outros artigos seus, mas neste vc trocou os pés pelas mãos. A verdade é que quanto mais se vela o corpo mais fantasias e compulsões se cria. No passado, no tempo de EGW quando um homem via uma canela de mulher quase morria ... ou seja o pecado está na mente, na forma de cada um ver o corpo. Outro dia vi um documentário sobre os índios e eles estavam todos nus e sem maldade. Para mim foi algo natural ver o corpo das indias em completa nudez, inclusive a genitália que elas conservam bem depilada. Acho que o puritanismo do século XVIII não sinal de santificação.

Anônimo disse...

Deve ter sido um satanista,que escreveu,acima;achando a nudez tao
natural,pregando um deus; imoral.